Bem antes de virar letra de funk, na Idade Média, bigodes grossos eram ostentados por tribos germânicas (os famosos “bárbaros”) e causavam estranheza, principalmente nos habitantes da Península Ibérica, que associaram o visual com a interjeição germana “bei Gott” (“por Deus”) que era dita com frequência pelos estrangeiros. Daí a origem do nome “bigode”, que muitos associam também com a expressão “be good” (“seja bom” ou “esteja bem”, em tradução livre), embora aparentemente não haja nenhuma relação científica – apenas uma coincidência fonética, semântica e espiritual.
Antes mesmo dos germanos que batizaram o termo, a existência de bigodes foi registrada entre babilônios, nobres egípcios, intelectuais gregos e senadores romanos, sendo marca registrada dos gauleses (que o digam Asterix e Obelix) lá pelo ano 800 a.C..
Assim como a barba, o bigode já foi perseguido em algumas ocasiões na história da civilização, por exemplo, pela Igreja Católica que obrigava seus padres a rasparem os pelos do rosto para se diferenciarem dos sacerdotes ortodoxos. As forças armadas de diversos países também “desencorajam” (na maioria das vezes proíbe mesmo) seus militares de usarem bigodes, por alegadas questões de "higiene” e “uniformização”.
Contudo, mesmo por vezes ocasionando choques culturais e sofrendo opressão de entidades conservadoras, o bigode sobreviveu e se fortaleceu como ícone da masculinidade e é celebrado até hoje em concursos e campeonatos pelo mundo, além de datas comemorativas como o #BigoDay, que enche a internet de bigodões todo dia 26 de agosto.
Até mesmo grandes personagens do cinema já foram agraciados com a honraria:
Por aqui, em terras brasileiras, também temos nossos bigodudos célebres, como Belchior, Rivelino, Lima Duarte, João Ubaldo Ribeiro, Felipão,
Nenhum comentário:
Postar um comentário